(Foto: SV TV A TV DO POVO!)
Há quase 1 ano o mundo vive diferente. As pessoas relacionam-se de uma maneira distinta do normal. Tudo isso por conta de uma pandemia. Pandemia de um vírus perigoso e mortal. Já são mais de 2 milhões de pessoas mortas em todo o mundo pela doença provocada pelo Novo Coronavírus, a Covid-19. Nomenclaturas essas que estão, diariamente, constantemente, em todos os jornais, canais e meios de comunicação.
Na primeira onda da pandemia, muito esperançava-se, pois o desejo de todos para a volta da normalidade se sobrepunha a realidade à frente dos mesmos.
Essa tal realidade diz muito sobre a coletividade do ser humano. Em um mundo pandêmico, onde se faz necessário o uso de diversas “artimanhas” combatentes ao vírus assassino, tais como o uso de máscara, álcool em gel e distanciamento social (o que, na teoria, deveria impedir a formação de aglomerações de pessoas), muito se vê a continuação de um certo “não ligar” para o fato de que a Covid-19 é, de fato, perigosíssima.
Mas é claro que é muito fácil dizer: “não se aglomerem!” ou “não saiam de casa!”, quando os mais necessitados, as pessoas com menos condições financeiras, precisam se aglomerar no caminho de ida para o trabalho (e na volta dele), no próprio ambiente de trabalho, nos bancos e em qualquer outro ambiente que simplesmente não dá pra evitar.
Haja vista tal situação, é perceptível que não “tá fácil pra ninguém”. É difícil um governante tomar qualquer decisão; um empresário beneficiar seu funcionário, ou ajudá-lo com relação a pandemia; um(a) trabalhador(a) manter sua casa sem se preocupar se trará almoço ou janta para a mesa, quando nem a ciência descobriu a maneira 100% eficaz de combater o Coronavírus. Por um momento o anúncio da produção de uma vacina combatente trouxe esperança. Porém, de muita má sorte, foi também anunciada uma variante do tal vírus. É uma situação angustiante, é verdade.
Então, qual outra prévia solução se não a união coletiva? Isto é, o abandono de brigas políticas, interesseiras ou desnecessárias para o combate à esta terrível doença. Nunca, em toda a história da humanidade, a falta de união deu resultado positivo em um ambiente mundial unanimemente problemático. Então, por hora não existe uma maneira completamente eficaz para lutarmos contra esta pandemia. Mas com certeza a desunião e a falta de uma análise maior sobre as nossas próprias atitudes nesse período não ajudarão.
Que façamos tudo ao nosso alcance para livrarmos a todos e a nós mesmos desta prisão que se mostra em forma de pandemia.
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