Opinião: é fácil fazer política em Pedra Branca?

Antes de dar resposta a essa pergunta, o sujeito questionador deve escolher sobre qual base (referencial) o fará. Pode-se escolher responder do ponto de vista do eleitor ou do candidato. Tentarei as duas formas.

O eleitor dispõe de vários critérios no momento da formação da escolha do candidato: um futuro emprego, algum recebimento instantâneo ou o genuíno desejo de melhora governamental e, por conseguinte, de vida.

O candidato pode escolher entre fazer alianças políticas ou não. Haja vista o âmbito que analisamos anteriormente, o candidato tem algumas alternativas para a aquisição de votos: alguma promessa de benefício, entrega instantânea de algo ou nenhuma dessas, optando por esperar o sufrágio sincero.

E A SITUAÇÃO ATUAL?

Após essa análise, é possível entender e descrever o que se passa atualmente na política pedrabranquense a menos de um mês para eleições suplementares para prefeito e vice-prefeito.

Após as eleições ordinárias de 2020 – marcadas por problemas eleitorais/judiciais -, estas próximas, extraordinárias, envolvem muitas problemáticas, como a pandemia do Coronavírus e possíveis imbróglios judiciais.

Mas e a resposta à pergunta do título? Vamos respondê-la: não é fácil fazer política em Pedra Branca. Não para o eleitor. Nesse 2021 é visível, até aqui, uma campanha “tranquila” (entre aspas pelo termo simples) entre os últimos candidatos (Matheus Mendes e Pe. Antônio Menezes).

Já entre os votantes há uma guerra declarada. Muitos destes (infelizmente) insistem em fazer da política uma disputa esportiva, onde “quantidade de adeptos” se torna sinônimo de “qualidade governamental”, e que o “adversário” é inimigo mortal por um mês inteiro (talvez até mais, considerando os períodos pré e pós). Portanto, o eleitor, que em maioria é menos favorecido socialmente e financeiramente, se ilude por diversos fatores (que necessariamente não envolvem os candidatos), enquanto briga com outros que partilham da mesma situação. Este grupo segue guerreando entre si, sendo que sua união é requisito mínimo para e evolução social.

Por fim, fica clara a necessidade de maior atenção por parte do eleitor, peça chave no processo eleitoral, para suas própria ações. Por mais que tenhamos separado os pontos de vista no entendimento deste assunto, os dois estão intimamente ligados. Um dita o caminho do outro.

Felizmente, o acesso a informação nos possibilita fazer escolhas diferentes da década de 40 do século XX, por exemplo (da 2ª grande guerra mundial), quando qualquer discurso, feito por qualquer pessoa, alienava milhões de outras pessoas sedentas por melhora de vida.

Portal SV TV – Redação: Deyvid Douglas

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